Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o Brasil já conta com 389 mil sistemas distribuídos para geração de energia solar. O crescimento anual é de 150% no número de equipamentos, e cobertura efetiva em 90% dos municípios brasileiros. Dos sistemas instalados, aqueles em residências representam 72,3% do total, seguido pelas áreas comercial, com 17,7%; rural, com 6,9%, e industrial, 2,65%.
O sistema de energia solar torna-se uma opção para empresas e cidadãos, especialmente no momento de pandemia. Em meio a este cenário de crise econômica e diminuição de renda, a população brasileira começa a encontrar na energia solar uma alternativa efetiva para a redução de custos e acesso à energia limpa.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a soma da potência instalada (MW) no país passou de 7MW em 2012 para 7.766 MW em 2020. A Aneel estima que, até o ano de 2024, mais de 1 milhão de consumidores devem passar a gerar a própria energia.
No último ano, o mercado de energia solar fotovoltaica brasileiro bateu recorde com dados de crescimento atingindo um aumento de 212%. Além disso, também foi responsável por movimentar a economia e gerar empregos, segundo a Absolar, o setor gerou 130 mil novos empregos entre 2012 e 2019.
O Brasil é um dos países que mais recebe irradiação solar, o que faz com que tenha alto potencial de desempenho dos sistemas fotovoltaicos. Mas o clima é apenas um dos aspectos que contribuem para o crescimento da energia solar fotovoltaica no país. Os incentivos fiscais governamentais e a oferta de novas linhas de financiamento para a aquisição de painéis solares e geradores.
Aqui a energia solar tem sido utilizada como auxiliar na economia da conta de luz, na redução da sobrecarga de redes distribuidoras e na diminuição de impactos ambientais, seja em residências, estabelecimentos comerciais ou indústrias.